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Como organizar o patrimônio familiar antes de iniciar um planejamento sucessório e patrimonial com segurança

  • Foto do escritor: Ricardo De Carli
    Ricardo De Carli
  • 9 de out.
  • 3 min de leitura
Organizar patrimonio para planejamento

Organizar o patrimônio familiar antes de iniciar um planejamento sucessório e patrimonial é o primeiro passo para garantir tranquilidade, liquidez e continuidade do legado familiar. Um diagnóstico bem feito evita disputas, reduz impostos e permite estruturar estratégias jurídicas mais eficazes.


A ausência desse diagnóstico inicial pode gerar desequilíbrios entre herdeiros, dificuldade na apuração de valores e até inviabilizar instrumentos como holding familiar ou doação em vida de imóvel, que exigem clareza sobre o acervo patrimonial e eventuais ônus existentes.


Por que organizar o patrimônio familiar antes de iniciar um planejamento sucessório e patrimonial

Antes de decidir quais instrumentos jurídicos utilizar, é fundamental compreender a composição e a natureza do patrimônio da família. Isso permite avaliar riscos, identificar oportunidades de otimização fiscal e prever a liquidez necessária para cobrir impostos e despesas do inventário, caso haja falecimento.


Famílias que não realizam esse mapeamento enfrentam maior dificuldade na transmissão de bens, pois herdeiros podem descobrir posteriormente dívidas ocultas, bens não regularizados ou falta de liquidez suficiente para custear o processo sucessório.


Esse diagnóstico patrimonial é também o ponto de partida para a importância do planejamento patrimonial e sucessório, garantindo que as decisões tomadas estejam alinhadas aos objetivos da família e às normas legais.


Etapas para organizar o patrimônio familiar antes do planejamento sucessório e patrimonial


1. Mapeamento completo dos bens e dívidas

O primeiro passo é elaborar um inventário patrimonial que inclua todos os bens móveis e imóveis, aplicações financeiras, participações societárias e outros ativos de valor. Paralelamente, devem ser levantadas todas as dívidas e obrigações em aberto, para que o patrimônio líquido seja corretamente apurado.


Esse levantamento permitirá definir estratégias como doação em vida com cláusulas restritivas ou integralização dos bens em uma holding, evitando desequilíbrios entre os herdeiros.


2. Análise do regime de bens do casal

O regime de bens influencia diretamente a forma como o patrimônio será partilhado. Em muitos casos, pode ser necessário reavaliar o regime vigente e, se houver justificativa, realizar a alteração de regime de bens para planejamento, adequando-o aos objetivos patrimoniais e sucessórios da família.


3. Avaliação da liquidez

A liquidez é um dos pontos mais críticos no processo sucessório. Ter bens de alto valor, mas baixa liquidez, pode dificultar o pagamento de tributos e custas de inventário. Por isso, é importante incluir ativos líquidos no portfólio familiar, como seguro de vida no planejamento sucessório e previdência privada no planejamento sucessório e patrimonial, que garantem recursos imediatos aos herdeiros sem necessidade de inventário.


4. Regularização documental e societária

Bens imóveis sem matrícula atualizada, participações societárias informais e ausência de contratos claros são entraves frequentes na sucessão e em um processo de inventário. A regularização prévia de todos os bens e documentos evita perda de tempo, litígios e facilita a transferência de bens, especialmente quando há empresas familiares envolvidas.


Benefícios de diagnosticar o patrimônio familiar antes do planejamento sucessório

Ao estruturar previamente o patrimônio, a família obtém maior clareza sobre sua realidade financeira, segurança jurídica nas decisões e previsibilidade tributária. Isso também permite planejar com tranquilidade medidas como criação de uma holding familiar, elaboração de testamento e definição de estratégias de proteção patrimonial, de acordo com a realidade e os objetivos de cada núcleo familiar.


Organizar o patrimônio familiar antes de iniciar um planejamento sucessório e patrimonial é, portanto, uma etapa indispensável. Mais do que um levantamento contábil, trata-se de um exercício de transparência e estratégia, que evita conflitos, reduz custos e garante que o legado seja transmitido de forma justa e eficiente.


Advogado Planejamento Sucessório e Patrimonial
Dr. Ricardo De Carli


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